Veja um passo a passo de como planejar a sua estratégia para implantar novas tecnologias em saúde.
Implantar novas tecnologias nas operações de uma empresa é uma tendência no mundo corporativo atual. Isso acontece pelo fato dessa modernização trazer uma série de benefícios internos e externos à organização, como maior eficiência nos processos e corte de custos, além de serem atrativos para stakeholders.
Ótimo, você tem conhecimento da necessidade de inovar na área da saúde, mas como saber em qual tecnologia apostar? Nesse texto, te ajudo a compreender o que levar em conta na hora da tomada de decisão
1. Traçar as dores da empresa
Qual é a dor, ou quais são as dores da sua organização? Faça uma análise detalhada de todas as partes nas quais a empresa não está performando como gostaria, seja por baixa eficiência, por altos custos, por relacionamento com pacientes, entre outros. Pense também se há ações que poderiam agregar às atividades e que não foram colocadas em prática.
Vamos tomar como exemplo um case que tivemos aqui na TNH. Um dos nossos clientes estava recebendo muitas reclamações relacionadas ao seu serviço, vindas principalmente de gestantes, o que até os impossibilitou de comercializar o plano durante um tempo.
Após várias análises, o player de saúde identificou que a dor era uma consequência direta da falta de proximidade com o paciente. Ele não sabia segmentá-los – não conhecia o perfil de quem estava atendendo -, o que resultava na falta de direcionamento adequado e em problemas de comunicação dos seus programas de saúde.
2. Chegar em um objetivo
Certo, as deficiências da empresa foram levantadas. Com isso, o próximo passo é pensar de que forma atacar essas necessidades. Como melhorar as atividades e como chegar ao padrão desejado pela organização. Seria por treinamento profissional? Há a necessidade de maiores contratações? Ou pela implantação de tecnologia e outras ferramentas de efetividade?
Voltando ao nosso exemplo. Com o problema definido, foi muito mais fácil pensar em objetivos para resolvê-lo. Nosso cliente chegou à conclusão que deveria, de alguma forma, ter maior conhecimento sobre os diferentes perfis de pacientes, para que assim pudesse segmentá-los de acordo com as suas patologias, hábitos e nível de risco.
3. Transformar as informações em estratégias concretas
Agora que você já sabe quais são os problemas e já traçou de que forma resolvê-los. Agora é a hora de deixar pensar mais a fundo. Quando esses problemas poderiam ser resolvidos? Há a budget e espaço para essas ações serem realizadas nesse momento? Onde elas serão implementadas? Quem irá realizá-las? Quem irá lidar com a inovação após a implantação, os empregados, os pacientes ou ambos? Todas essas informações irão ajudar a formar uma estratégia concreta na qual a empresa poderá se basear na hora de tomar decisões.
Olhando de novo ao nosso exemplo. Com os objetivos em mente, a empresa pode pensar em que forma poderia alcançá-los. Foi aí que tiveram o insight: a inovação teria que ser aplicada no atendimento ao público. Para conseguir ter conhecimento de quem eles estavam tratando, era necessário acompanhá-lo mais de perto. Assim, ao monitorar a população, o player teria acesso a dados importantes como suas necessidades, práticas diárias e quadro clínico, possibilitando a personalização de programas de acordo com os diferentes perfis. Isso aumentaria a taxa de engajamento, a satisfação com o plano e principalmente evitaria problemas na comunicação com os pacientes.
4. Pesquisa constante
A estratégia está definida, então você já sabe exatamente o que quer e o que precisa para chegar lá. Daí em diante,a empresa precisa procurar qual o plano de ação é mais adequado para o que foi traçado. São várias as formas de se checar tendências, desde simples buscas online e leituras de blogs especializados, até mais dispendiosas como visita de feiras e eventos de tecnologia e contratação de consultorias especializadas.
No caso do nosso cliente, a pergunta girava em torno de qual a melhor forma de realizar o monitoramento? Foram várias as soluções apresentadas. A avaliação de saúde parecia ser uma boa alternativa, mas seus altos custos e necessidade de profissionais altamente qualificados deixava a solução inviável para a empresa. Foi então que, por recomendações de outras organizações, chegaram até nós. Tendo acesso a todas as suas necessidades e estratégias, a TNH conseguiu facilmente traçar uma solução adaptada ao nosso cliente através dos nossos chatbots de monitoramento.
5. Definir KPIs
A tecnologia propícia para a sua organização foi selecionada. E agora? O próximo passo é acompanhar a aplicação e definir os KPIs para verificar a efetividade da solução. A inovação está atingindo tudo o que prometeu? As dores estão sendo sanadas? Ela está trazendo outros benefícios a sua empresa?
Com os KPIs definidos, a empresa pode perceber, através de dados e números sólidos, que a implantação da inovação foi a correta para a dor pela qual estava passando. Ela gerou resultados positivos, com retornos que não estavam nem sendo esperados pela empresa. O que mostra a precisão na hora da escolha da tecnologia.
A partir dessas práticas, pudemos ver que a inovação é o resultado de um processo longo de análise interna, para saber exatamente os objetivos da empresa com a implantação, e assim poder encontrar a tecnologia que mais se encaixa nesses padrões. Com isso, a sua empresa tem tudo para acertar em cheio na escolha da inovação mais compatível com a situação e as dores da empresa. Quer saber mais sobre inovações para a saúde? Clique aqui e leia outro post sobre como a inovação pode ajudar na organização!