Confira quatro momentos em que um robô é melhor que um médico
Por Michael Kapps*
Quando um ‘bot’, ou robô, é melhor para paciente do que o próprio médico? Surpreendentemente em muitas ocasiões. E não, nós não estamos falando de robôs com braços mecânicos e aparência robótica que fazem cirurgias, estamos falando do mundo do software: de inteligência artificial e ‘chatbots‘ (robôzinhos virtuais que se comunicam por mensagens de texto).
Veja então uma lista de quatro situações de quando um robô é melhor que um médico, quando os chatbots se revelam muito mais eficientes do que os médicos para ajudar em tratamentos de saúde.
O paciente sente-se à vontade para falar a verdade
Em muitos casos no consultório médico, o paciente não fala exatamente o que realmente faz. Bebendo muito? Fazendo exercício? Tomando remédios? O paciente não vai falar a verdade para o médico. Mas, se for um chatbot , o paciente está mais aberto para dizer, já que não fica intimidado nem inibido, pois sabe que está se comunicando com um software e não será ‘julgado’ por ele. Também acontece dos pacientes não se sentirem à vontade para perguntar ao médico algo que tenham vergonha. Assim, se houver um canal que permita essa comunicação mais transparente, que não intimide o paciente, fazendo-o sentir-se envergonhado ou com medo, será muito melhor.
Pode-se monitorar a saúde e o comportamento à distância
Atualmente, o médico não consegue acompanhar o paciente quando está fora do consultório porque simplesmente não tem tempo e muito menos recursos. É importantíssimo porém entender o que está acontecendo com o paciente no período entre as consultas. Ele apresenta sintomas? Sente dor? Como estão os níveis da pressão, glicemia, ou outras bio-medidas? Está tomando os medicamentos corretamente? Está comendo bem? Tem dúvidas (que provavelmente vai esquecer até a próxima consulta)? São tantas informações, impossíveis do médico monitorá-las sozinho, mas extremamente necessárias para a escolha correta das decisões a serem tomadas nas próximas consultas. Infelizmente, o paciente raramente anota esses dados ou questões, nem no papel nem nas centenas de aplicativos que existem. O que é necessário é algo mais alinhado com o como o paciente prefere trocar informações médicas: via uma conversa. Um robô que conversa com paciente diariamente ou algumas vezes por semana pode facilmente coletar essas informações (por voz ou por escrito), agregá-los, e depois apresentar para o médico.
Educando e engajando para mudança de comportamento
Em muitos casos, medicamentos e cirurgias simplesmente não são suficientes para melhorar a saúde. Pacientes precisam fazer um certo esforço, como, por exemplo, fazer exercício, comer de maneira saudável ou parar de fumar e beber. Infelizmente, o médico não é necessariamente a melhor opção para estimular esses mudanças de comportamento. Além disso, poucas pessoas no Brasil têm acesso fácil a nutricionistas, psicólogos, e ‘coachs’ de saúde. Por isso, um robô pode servir como educador: ele pode enviar dicas, lembretes, vídeos ou outras informações engajantes e motivacionais para impulsionar o paciente em sua mudança de comportamento. Usando inteligência artificial, ou um sistema de ramificações, ele consegue personalizar o conteúdo ao longo do tempo conforme as preferências do paciente. Dessa forma, o tratamento poderia ficar muito mais efetivo.
Realizando triagem e diagnóstico
Um grande problema com o sistema de saúde atual é o uso desnecessário de pronto-socorro ou especialistas. Um robô pode servir como um analista de ‘triagem’ excelente. Em vez de ir fisicamente ao médico ou hospital, pacientes podem responder a algumas perguntas e o robô, que usa regras bem-definidas, pode aconselhar o paciente sobre se realmente é necessário ir ao hospital ou é melhor marcar uma consulta. E ainda, se é necessário buscar um especialista e qual deles. Em outro cenário, pode-se imaginar um robô que identifica um problema mais grave na resposta do paciente durante a conversa e o alerta para que vá imediatamente ao hospital ou ainda se conecta diretamente a um contato de emergência que liga para o paciente e o orienta. Finalmente, tem como um robô ajudar no próprio diagnóstico – nesse caso não é necessariamente um ‘chatbot’, mas é inteligência artificial. Essa tecnologia já está em uso hoje (também no Brasil). Tem robôs que auxiliam médicos a fazerem diagnóstico baseados em uma lista de sintomas apresentados ou robôs que usam reconhecimento de imagem para ajudar radiologistas na leitura de raios-x.
Os médicos que não se atualizarem e não aderirem a um sistema desses, estarão fadados ao fracasso.
Bacana.
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Medicina e patologias são coisas muito complexas, a anos trabalho na área
e sempre penso que é fantástico o corpo humano. Gostei muito do assunto
e busco muitas informações na internet sobre patologias de diversas áreas
embora eu seja especializado em pediatria.Parabéns pelo site, um abraço 😉