Por: Amanda Watanabe *
Dia 26 de abril é o Dia Nacional da Prevenção e do Combate à Hipertensão Arterial.
A doença crônica, que também leva o nome de “Pressão Alta”, ocorre devido a elevação da pressão sanguínea nas artérias, resultando em um esforço excessivo por parte do coração para circular o sangue ao resto do corpo. Em estágios críticos, ela pode atacar os vasos, o coração, os rins e até o cérebro, levando a uma série de complicações. No Brasil, a doença afeta quase 25% da população, e não apresenta sintomas aparentes, o que chama a atenção para os cuidados para a doença.
Os perigos da doença
Em 90% dos casos, a hipertensão é herdada por fatores genéticos. Porém, uma série de fatores externos estão ligados a doença, e são relacionados ao estilo de vida e hábitos das pessoas. Por exemplo, sobrepeso, consumo de sal em excesso, falta de exercícios, estresse e tabagismo podem tanto levar as pessoas a desenvolverem a doença quando agravar o quadro de pessoas que já são pacientes ou têm propensão a serem hipertensas.
Como não há sintomas nem internos nem externos ao paciente, a doença só é diagnosticada quando complicações já estão ocorrendo. Esse tempo sem nenhum tratamento, ou qualquer outra medida para reverter a situação, pode levar a consequências graves como infarto, derrame e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Prevenção e controle
Dado todos os perigos que essa doença silenciosa pode trazer, é extremamente importante fazer um acompanhamento constante dos níveis de pressão arterial, sobretudo quando há algum familiar com o problema. Além disso, seguir práticas saudáveis também é imprescindível para prevenir riscos para a saúde do indivíduo.
Dessa forma, o recomendado é uma mudança de hábitos, em que faça parte da rotina práticas mais saudáveis como:
- atividade física
- redução do consumo de sal e açúcar
- evitar alimentos com gordura
- cortar o álcool
- perder peso
- não fumar
- fugir do estresse.
Mas não é apenas na prevenção que esses hábitos devem ser seguidos. No controle e combate à doença, essas práticas são mais do que necessárias pois auxiliam no tratamento, junto ao acompanhamento médico e uso de remédios. Já em casos de hipertensão leve, as recomendações podem por si só controlar a doença, preferindo por tratamentos não medicamentosos.
Aliados no controle
Embora a mudança de hábito pareça algo simples, há ainda muita resistência das pessoas, principalmente quando se trata de alimentação e estilo de vida. Além disso a desinformação também é um problema, já que parte dos pacientes podem achar que apenas os medicamentos são o bastante para o controle da situação.
Para suprir esse problema, existem uma série de programas de apoio ao paciente agindo para incitá-lo a ter uma vida mais saudável, contando até com medidas simples como um acompanhamento por telefone. Aconselhamentos e atendimentos que suprem dúvidas, direcionam e incentivam as pessoas são a chave para que elas sigam com seus tratamentos.
Um exemplo é o acompanhamento que a TNH Health realiza para monitorar a saúde dos hipertensos, que não só presta auxílio no tratamento dos pacientes, como também dá aos gestores de saúde uma ferramenta para monitorar, em tempo real, o andamento deles.
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Tenho muito medo de ter um AVC. É uma das piores causas da hipertensão. Triste mesmo!!!