Os sete erros cometidos pela área de Recursos Humanos em gestão de saúde

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Texto da Exame mostra principais dificuldades das empresas na gestão de saúde e bem-estar de seus funcionários: gastos com assistência médica chegam a mais de 45 bi/ano

Por Ana Carolina Coutinho*

O site da revista Exame publicou um artigo sobre ‘Os sete erros de gestão de saúde’ apontando as principais deficiências das empresas em gerir seus gastos com assistência médica e saúde dos funcionários. O texto mostrou que os gastos ultrapassavam os 45 bilhões e, mesmo após dois anos de sua publicação, a situação só piorou.

De 2014 a 2015, o custo da saúde de cada colaborador nas empresas passou de R$ 196,17 para R$ 225,23, de acordo com um estudo divulgado pela Mercer March, que atua na área de gestão de benefícios a empregados. Esses números significam que as empresas gastam com saúde 11,54% da folha de pagamento.

Os sete erros 

Terceirização da saúde: as empresas enxergam a saúde apenas pelo viés financeiro, deixando a gestão às corretoras que contratam, subestimando as informações sobre saúde de seus funcionários

  1. Terceirização da saúde: as empresas enxergam a saúde apenas pelo viés financeiro, deixando a gestão às corretoras que contratam, subestimando as informações sobre saúde de seus funcionários
  2. Ações isoladas na promoção de saúde: incentivar seus colaboradores a pratica de esportes não significa impactar nos sedentários – que geralmente não aderem –  nem geram dados para gestão de saúde.
  3. Falta de metodologia: de acordo com a Exame, a área de Recursos Humanos tradicionalmente não gosta de números e é deficiente em um sistema que qualifique, organize e interligue os dados relacionados à saúde de seus colaboradores.
  4. Falta de comunicação: apesar de as empresas terem programas destinados à qualidade de vida de seus colaboradores, elas não sabem transmitir isso corretamente: passam a informação, mas não conseguem engajar e mesmo monitorar seus colaboradores.
  5. Estratégia de coparticipação: as empresas acharam que ao dividir alguns custos com seus funcionários, iriam diminuir gastos. Contudo, coparticipação acima de 30% gera medo por parte do funcionário e ele deixa de usar o plano de saúde; o prejuízo para empresa fica maior, pois o risco de internações e problemas com a saúde aumenta.
  6. Mudar de operadora para reduzir os custos: no fim, a conta sai praticamente a mesma, já que é baseada na relação produto X utilização. Esse fator não atua na causa do problema, que é a prevenção. Também pode afetar o ‘moral’ dos funcionários.
  7. Focalizam apenas nos doentes crônicos: de acordo com a repórter da Exame,  “pesquisas sobre qualidade de vida mostram que 10% da população saudável das companhias migra todo ano para o grupo de alto risco quando não é cuidada”.

Como solucionar? A Johnson & Johnson conseguiu

Um exemplo de solução para esses gargalos é investir, de fato, em prevenção e melhora da qualidade de vida dos funcionários, com engajamento fidelização e gerenciamento estratégico dos dados coletados.

A Johnson & Johnson, por exemplo, tem um departamento específico para cuidar da saúde de seus colaboradores. Em dez anos, a gigante economizou cerca de U$ 250 milhões de dólares com gastos em saúde de seus funcionários. Um estudo, realizado por dois médicos estadunidenses, reforça a importância dessa ação. Ele concluiu que para cada dólar investido em prevenção e estímulo da melhora da qualidade de vida de funcionários, foram economizados 5 dólares.

Para serem ainda mais eficientes em ações voltadas para o funcionário as empresa investem em meios digitais para aplicar esses conceitos, comunicando-se com seus trabalhadores  por sites e até mesmo via chats no celulares, aplicando o que hoje é conhecido como ‘experiência de usuário (user experience), mas voltada a fidelização e incentivo à mudança de comportamento. No Brasil, essas tecnologias estão chegando agora, mas já existe ao menos uma empresa que utiliza inteligência artificial para gestão de saúde em funcionários de grandes empresas, é a Tá. Na.Hora. Digital Health.

O que a Tá.Na.Hora faz

Ela utiliza inteligência artificial e interatividade para criar engajamento e ajudar as empresas na gestão de saúde de seus funcionários, são os ‘robozinhos’ ou chatbots.

De acordo com a necessidade de cada empresa, por exemplo, redução de absenteísmo ou oferecer estímulos para funcionários deixarem de fumar, esses robozinhos conversam com os colaboradores envolvidos nessas circunstâncias por meio de mensagens pelo celular, oferecendo dicas de saúde e bem-estar, incentivando novas abordagens na rotina, tudo como se fosse uma pessoa real do outro lado do aparelho.

“Além de o usuário sentir-se acolhido pela empresa fortalecendo o moral, ao trabalhar a prevenção de doenças e reforçar a importância da Saúde, nossos chatbots impactam positivamente e de modo direto. Os resultados podem ser monitorados em tempo real, por conta da interatividade entre o robô e o funcionário”, conta Michael Kapps, CEO da Tá.Na.Hora.

Os programas que utilizam inteligência artificial por meio de chats têm outras vantagens como o recolhimento de informações (big data) que oferecem dados para serem utilizados estrategicamente pelas empresas (business intelligence). “A maioria desses erros apontados pela matéria da Exame são eliminados praticamente com plug and play: a inteligência por tras do robozinho é customizada para ser eficaz na mudança de comportamento de quem recebe a mensagem”, conclui o executivo.

Saiba mais:  Tá.Na.Hora

Tel:
(11) 3807-8737
www.ta-na-hora.com
*Ana Carolina Coutinho é jornalista especializada em programação de ideias para inteligência artificial (chatbots). Utiliza sua habilidades para impactar positivamente na área da Saúde.

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